quinta-feira, 23 de abril de 2009

EVENTO NO ESPAÇO CULTURAL

LEMBRANDO A TODOS QUE HOJE ÀS 19:00 horas NO ESPAÇO CULTURAL
HOMENAGEM AO DIA NACIONAL DO CHORO
4 BANDAS COM O MELHOR DO CHORINHO

23 de Abril - Dia do Choro

Olá pessoal, aqui estou mais uma vez tentando alimentar a cultura de meus amigos e leitores. Hoje porém é a vez do Chorinho. Li algumas coisas na internet e resolvi fazer um resuminho, até porque descobri várias coisas que não sabia e algumas curiosidades sobre o tema. Espero que gostem e quem puder e quiser pode enviar comentários, curiosidades, sugestões e até mesmo críticas para incrementar o texto. Bom, aí vai a história do Choro, espero que gostem e que alimentem a alma, mas acima de tudo que comecem a ouvir e curtir esse som que faz a história do nosso país.


23 de Abril - Dia Nacional do Choro.

Em agosto de 2000 foi aprovado um projeto de lei do senador Artur da Távola instituindo o dia 23 de Abril como o Dia Nacional do Choro. A data foi criada oficialmente no dia 4 de Setembro de 2000, quando foi sancionada a lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello. Foi escolhida em homenagem ao nascimento de uns dos percussores do choro e principal figura do cenário musical brasileiro Pixinguinha. Na sua certidão de nascimento o ano é 1887, portanto hoje ele estaria comemorando 112 anos. E uma curiosidade é que nessa mesma data se comemora o dia de S. Jorge

O Choro.

Com mais de 130 anos de existência , o choro entra na música brasileira em meados do século 19. Os conjuntos são chamados de regionais e os músicos de chorões. Os conjuntos são geralmente formados por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia, o cavaquinho faz o centro do ritmo e um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base do conjunto, além do pandeiro como marcador de ritmo. Traz como destaque Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth e a grande Chiquinha Gonzaga. No início era uma mescla da música africana e européia e considerada uma forma abrasileirada de se tocar os ritmos estrangeiros. Os músicos na sua maioria eram funcionários públicos, instrumentistas das bandas militares e operários têxteis. Segundo José Ramos Tinhorão “O termo choro resulta dos sons plangentes, graves (baixaria) das modulações que os violonistas exercitavam a partir das passagens de polcas que lhes transmitiam os cavaquinistas, que induziam a uma sensação de melancolia.”

Os Choros mais famosos são:
  • Tico-tico no Fubá - Zequinha de Abreu
  • Carinhoso - Pixinguinha
  • Noites Cariocas - Jacob do Bandolim
  • Brasileirinho - Waldir de Azevedo
  • O Violão e a Flor - Toninho Ramos
Pixinguinha:

Segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Brasileira, a mãe de Pixinguinha se casou 2 vezes e teve 14 filhos. Alguns seguiram carreira musical e assim levaram Pixinguinha. Os irmãos Léo e Henrique o ensinaram a tocar cavaquinho e em pouco tempo já estava acompanhando os pais em bailes. Em 1908 compôs a primeira música: “Lata de Leite”. Em 1911 começou no carnaval como integrante da orquestra do grupo carnavalesco Filhas da Jandira. O apelido veio de uma prima que o chamava carinhosamente de Pizindim ou Pizinguim, que significa “menino bom”. Outra explicação é que o apelido viria de “Bixiguinha” pois quando era pequeno teve o rosto marcado pela varíola, e no final das contas se tornou Pixinguinha. Durante sua trajetória Pixinguinha recebeu mais de 40 troféus e fez do Chorinho um gênero da música popular, mas infelizmente morreu na pobreza.

Curiosidades:
O Dia Estadual do Choro em São Paulo, a partir de 2009, o dia 28 de Junho passará a ser conhecido como o Dia Estadual do Choro. A homenagem foi oficializada nesta quarta-feira, dia 11/03/09 com a publicação no Diário Oficial do Estado, da Lei 13447/09, de iniciativa do deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Nessa data, comemora-se o aniversário do "Garoto", nome artístico do histórico instrumentista brasileiro Aníbal Augusto Sardinha.

(por Hayla Menares)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

(autora desconhecida)

Sou assim
Duas de mim
Às vezes três
Quatro... cinco... seis
Sou uma por mês.

Me diversifico
Tem horas que grito
Vivo num conflito
Mostro ao mundo minha dor
Outras horas, só sei falar de amor

A mais romântica
Melodramática
Estática
Chorosa e nervosa
Carente e decadente
Vingativa e inconseqüente

Aí quando menos me percebo
Me transformo em mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de sutilezas
Séria e sem defesa

No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Viro logo a tal
Aí sou dona do mundo
Segura e destemida
Altiva e atrevida.

Rasgo meus segredos ao meio
E exponho num roteiro
De poesia ou texto
Agrido, inflamo

Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que é bom nem lembrar
Sou assim
Várias de mim

Sorriso por fora
Angústia toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nenhum sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, meu desejo deixo perceber

Melhor nem me conhecer
Fique com minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou bem mais complicada

Sou mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Prestes a explodir
Mas quem esteve nele
Nunca quis fugir